E há público, senhores, há público para isto! E ideias novas, não? Temas inéditos, que tal? Não, deve dar muito trabalho, e o sucesso pode não ser garantido. Fosse eu argumentista e apostava numa paixão impossível entre um centauro e uma unicórnia, ou na amizade inseparável de um ciclope com uma ceguinha. Vá lá, senhores que escrevem os guiões, tenham imaginação, não se limitem ao tráfico humano (da Transilvânia para Hollywood) nem a colorir personagens antigas (como aconteceu com a Pocahontas que, não contente com as intervenções plásticas ao rosto, decidiu ficar azul).
Tudo isto para partilhar uma angústia que se apoderou de mim. Seria muito mau assistir à ante estreia do Lobisomem? Não, pois não? Era para depois falar com conhecimento de causa, não era? Pois, era mesmo isso que eu estava a pensar.
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