Nuestros hermanos venceram. Verdade difícil de ser aceite pelo orgulho lusitano, mergulhou o nosso pequeno rectângulo, entalado justamente no quadrado espanhol, num silêncio amargurado.
Para que conste, ter à minha frente num qualquer televisor, um jogo Portugal-Espanha no mundial sul-africano ou uma partida amigável de andebol no pavilhão desportivo das Pedrinhas de Baixo, surte exactamente o mesmo efeito. È um jogo, apenas um jogo. Ganhe-se e perde-se com a facilidade que a sorte e, claro está, as capacidades e o esforço permitem.
Portugal ficou-se pelo caminho. Pode até dizer-se que teve fôlego curto neste campeonato. O que, espero, tenha acontecido também com as vuvuzelas ou, na versão ignorância, vuzelas. Sopraram-nas com intensidade, mas por pouco tempo.
Resta esperar que a moda passe. E que daqui a dois ou a quatro anos, quando um novo evento futebolístico mergulhar os portugueses no maravilhoso mundo da inacção e das tolerências de ponto e horários de almoço prolongados, se lembrem de distribuir ao povoléu alguma coisa menos ruidosa.
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