.
O mais natural depois de acabar uma licenciatura seria, depois de seis semestres de propinas, receber um papelinho a dizer que sim senhor, que resistindo a Bolonha havíamos vencido três anos não se sabe bem de quê. Era o mínimo.
Mas não. Para além da romaria aos serviços académicos, há que desembolsar cento e poucos euros (não é bonito andar assim a falar de dinheiro, mas que ele há coisas que irritam, há) para, note-se, mais de um mês depois se dignarem a imprimir um papelinho onde consta o nome, curso e notas e, suponho, um carimbo que autentique a coisa.
Que o mítico diploma, com direito a selo pendente e as inscrições em latim, seja demorado e bem pago ainda se compreende. Mas um papel, um simples papel com uma lista de classificações, ser quase uma espécie de convidado importante que se faz esperar, e não é pouco, é um simples abuso.
Será que o pessoal da secretaria que frequenta os cursos só para ascender na carreira e embolsar mais uns trocos ao fim do mês também anda assim tão desesperado por um certificado?
Quanto aos alunos a sério não tenho dúvidas. Os mestrados estão à porta e é preciso andar com isto para a frente. O pior é que se todos os documentos que hão-de ser necessários pela vida fora demorarem o mesmo tempo a ser emitidos, então o caminho vai ser bem demorado.
1 comentário:
concordo a 100%
Enviar um comentário